Aos 28 anos, que cumpre amanhã, dia em que defronta o Leixões, Tonel parece ter passado com sucesso por todas as fases de maturação. Como o vinho do Porto – quanto mais velho melhor.
Nascido nas margens do Douro (Lourosa), passou por todas as fases de amadurecimento nas escolas do FC Porto e foi-se aperfeiçoando nos clubes por onde passou antes de chegar a Alvalade. Em Coimbra, ganhou corpo; na Madeira, adquiriu estatuto nacional.
Engarrafado no espírito leonino, impôs-se como primeira escolha para acompanhar os principais acepipes. É o parceiro indiscutível de Polga, depois de um ano a discutir a vaga com outro “rótulo” de qualidade (Caneira) e impôs-se internacionalmente, marcando o primeiro golo nas competições europeias – na Liga dos Campeões, em Kiev – e estreando-se na Selecção Nacional.
Aparentemente não agradou ao paladar de Luiz Felipe Scolari, mais familiarizado com os sabores sul-americanos, da caipirinha ou da água de coco, que apenas lhe concedeu uma oportunidade de mostrar credenciais.